obituário

Morreu recepcionista da UFSM Cléa do Amaral

Fotos: Arquivo Pessoal

Durante boa parte da vida, Cléa do Amaral, 80 anos, foi recepcionista da reitoria da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Lá, ela conheceu muitas pessoas e fez amigos. A idosa se aposentou nos anos 1990 e permaneceu em sua cidade natal, Santa Maria. No Coração do Rio Grande, ela morou por muitos anos com a mãe e a irmã e ajudou

a criar os sobrinhos. Alguns deles permaneceram ao lado dela até seus últimos dias de vida.

- É muita emoção falar dela, quase não consigo. Mas ela foi uma tia muito incrível e ajudou a me criar e educar. Ela estava sempre pronta para ajudar todo mundo. Quando minha outra tia e minha avó faleceram, eu trouxe ela para morar comigo - conta Luiz Fernando Ferreira, 69 anos.

A aposentada também ajudava a cuidar dos filhos de Ferreira, Luciane, Aliziane e Denilson. Todos tinham um grande apreço pela tia e conviviam muito com ela, já que Cléa gostava de ficar em casa aproveitando a companhia da família. Era em seu quarto que ela passava grande parte do tempo, fazendo palavras cruzadas, sua grande paixão e distração. Além disso, a aposentada era muito devota de Nossa Senhora Aparecida e tinha por costume ver um canal de televisão católico todos os dias.

- Ela rezava e pedia por ela e pela família. O que ela queria era saúde para todos nós. Também foi uma forma que ela encontrou de ter esperanças de melhora - relembra a sobrinha-neta Luciane dos Santos Ferreira, 39 anos, que era quem cuidava da tia em casa, dava os remédios, o almoço e janta, banho e trocava as roupas dela.

Muito curiosa, Cléa não dispensava uma boa leitura. Os jornais eram seus favoritos. Ela também acompanhava todos os telejornais e gostava de conversar sobre as notícias do dia. Mais reservada, ela viajava pouco, mas, quando trabalhava na UFSM, gostava de sair para passear com as amigas. Em uma das excursões, ela chegou a ir para a Bahia e se encantou pelo lugar.

Cléa será lembrada pelo sobrinho por conta da determinação e do grande sorriso, sempre pronto a acolher quem precisasse. Ela também deixou o ensinamento da honestidade e bondade para seus familiares.

A aposentada estava sempre pronta a receber visitas com um bom chimarrão. Cléa também adorava ver seu time do coração, o Internacional, jogar e não perdia um lance pela televisão.

A aposentada morreu em casa em 9 de março e foi sepultada no dia seguinte no Cemitério Jardim da Saudade, no bairro Caturrita, em Santa Maria. A família preferiu não divulgar o motivo do falecimento.

Morreu dona de casa Therezinha Pereira Carvalho

OUTROS FALECIMENTOS EM SANTA MARIA E REGIÃO

Funerária Cauzzo

23/03

Luci da Costa Romano, aos 75 anos, foi sepultada no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria

Eneri Antonio Albanio, aos 68 anos, foi sepultado no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria

26/03

Jose Nicodemo Squarceiré, aos 69 anos, foi sepultado no Cemitério São José, em Santa Maria

Marlene Freitas de Christo, aos 70 anos, foi sepultada no Cemitério São Jose, em Itaara

27/03

Manoel Antão dos Santos, aos 92 anos foi sepultado no Cemitério do Passo da Ferreira, em Santa Maria

28/03

Maria Goulart da Cunda, aos 82 anos, foi sepultada no Cemitério São José, em Santa Maria

As informações sobre falecimentos podem ser enviadas para natalia.zuliani@diariosm.com.br ou pelo telefone (55) 3213-7122

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